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Por que você deveria patrocinar?

  • 06/09/2022 às 10:43
Por que você deveria patrocinar?
Não é segredo para ninguém que o Brasil é um celeiro de talentos automobilísticos, ao todo temos 8 títulos campeonatos na fórmula 1 e diversos outros nas mais diversas categorias em várias outras "Fórmulas", seja na Indy, na 3, na Ford, dentre tantas outras, sempre temos excelentes corredores nos mais diversos grids ao redor do mundo. A grande maioria destes talentos começa no kart, esporte em ascensão nas terras tupiniquins desde do primeiro campeonato de Fórmula 1, conquistado no ano de 1972 por Emerson Fittipaldi e sua Lotus 72D, este feito representou não só a primeira conquista de Fittipaldi como também abriu caminho para os 8 títulos brasileiros na categoria e a ascensão do kart, o qual trouxe vários outros talentos para o paddock, Nelson Piquet, Rubens Barrichello, Felipe Massa, Ayrton Senna, etc. Nas palavras do próprio Senna, "O kart me deu muitos momentos de prazer e excelentes recordações. Nunca uma pilotagem foi tão divertida e ali aprendi muita coisa. Muita coisa que uso na F1 são provenientes do aprendizado nos karts". Foi no kart que o nosso tricampeão encontrou o seu maior rival, se você pensou que este era o francês Alain Prost está enganado, as maiores batalhas da carreira do Senna foram contra um inglês, o campeão mundial de kart, Terry Fullerton.

Da mesma forma que o Brasil fabrica campeões no automobilismo, também produzimos talentos nos mais variados esportes, futebol, boxe, voleibol, atletismo, entre outras categorias, o elemento campeão corre DNA do brasileiro apesar de toda dificuldade que os atletas passam no país devido à falta de incentivos ao esporte no Brasil. Aqui, o atleta muitas vezes se esforça o triplo em relação a competidores americanos ou europeus, tudo isso em razão da dificuldade de viver do esporte e se dedicar totalmente a ele no país, somente nas Olimpíadas de Tóquio, no ano passado, dos 309 atletas brasileiros presentes na competição, 131 não eram patrocinados, 36 precisaram realizar permutas para comparecer ao evento, 41 foram graças a vaquinhas, 33 conciliavam o esporte com outros empregos e alguns outros recebiam menos do que um salário mínimo. Esta escassez fica ainda mais evidenciada no automobilismo, onde o alto custo dos equipamentos torna a prática do esporte sem patrocínio quase inviável no país, não é à toa que com o decorrer dos anos os patrocínios vêm estampando cada vez mais automóveis, macacões e capacetes de pilotos ao redor do mundo. Este gesto de apadrinhar talentos muitas vezes é retribuído pela gratidão dos próprios pilotos, os quais muitas vezes se tornam maiores do que as marcas e ainda assim reconhecem o investimento delas na carreira destes, temos o exemplo da Arisco, que apoiou toda a carreira do Barrichello no kart até os primeiros anos da Fórmula 1, ou ainda o famoso patrocínio do Banco Nacional com o Ayrton Senna, que segundo a lenda foi essencial para que o piloto assinasse com a Lotus num período em que o Senna era um piloto promissor, porém com futuro ainda incerto. O banco acelerou seus lucros nos anos que se seguiram devido ao fenômeno que o campeão se tornou e quando o Nacional já não era tão grande quanto o piloto a ponto de ter capital para continuar a patrociná-lo, o nosso tricampeão insistiu em manter a instituição em seu macacão e a usar o seu icônico boné azul mesmo que de maneira simbólica, esses ícones se tornaram indissociáveis à imagem do piloto e mesmo anos depois do banco fechar suas portas as pessoas ainda utilizam o famoso boné azul em memória ao Senna, em especial nas provas de Interlagos, tornando assim, o patrocinador tão imortal quanto o seu patrocinado.

O Banco Nacional foi um pioneiro no marketing esportivo por aqui, entretanto não foi o único banco a patrocinar atletas e eventos esportivos. O Banco do Brasil passou a investir no esporte a partir de 1991, após uma pesquisa mostrar que a faixa etária dos seus clientes era de 50 a 65 anos, enquanto a média do sistema bancário era de 30 a 49 anos, assim, o banco precisava urgentemente renovar a sua cartela de clientes se quisesse continuar relevante no mercado. O investimento esportivo começou pelo circuito BB de Vôlei de Praia e desde então tem injetado capital em outras modalidades como o vôlei de quadra, o futsal, e o ciclismo. De maneira poética o BB foi de uma empresa que segundo as pesquisas do final dos anos 80, possuía uma clientela envelhecida,  para em outra pesquisa, realizada no ano de 2009, ser apontada como a marca mais lembrada dentre as empresas ligadas ao esporte no país, tendo uma seus clientes uma faixa etária média de 41,5 anos. As Empresas Estatais tendem a investir mais no esporte brasileiro do que as privadas, visto que, as empresas particulares tendem a utilizar a mídia tradicional como publicidade

De fato o patrocínio, se trata de uma ferramenta vantajosa não só para o atleta como também para a patrocinadora por diversos motivos: a empresa certamente terá retorno publicitário, na medida que o esporte traz mídia, e gera notícias; este retorno publicitário implicará no retorno sobre vendas, gerando expectativa de maior lucratividade para a companhia; e além disto o retorno sobre a imagem uma vez que associará a imagem da marca ao esportista e à prática esportiva, gerando emoções nos torcedores que muitas vezes se traduzem em empatia e posteriormente em nostalgia como o caso do Banco Nacional, das cores da Marlboro nos carros da Mclaren, ou até mesmo no futebol, com camisas clássicas e icônicas que até hoje são procuradas por colecionadores e fãs nostálgicos, podemos citar: Parmalat e Palmeiras, Lubrax e Flamengo, Corinthians e Suvinil, dentre tantas outras.

Todavia, nem sempre é necessário olhar tão longe para enxergar patrocínios que se tornam cases de sucesso, na PBSoft temos dentre os nossos apadrinhados os irmãos Fred e Felipe Figueiredo, dois jovens e talentosos pilotos que têm levado adrenalina e velocidade para as pistas do país, conquistando vitórias e troféus neste percurso, além de visibilidade para a marca patrocinadora que enxerga nos jovens corredores os seus próprios valores, como o comprometimento, a ética, a excelência e a coragem, levantando a cada pódio não só o nome e as cores da empresa, como também os seus princípios.

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Marketing digital